O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos autorizou a venda de carne de frango cultivada em restaurantes americanos. Dessa forma, as empresas Upside e Good Meat poderão comercializar seus produtos para os clientes de seus restaurantes.
Para muitas instituições e empresas, como a ProVeg International, esta é uma notícia há muito esperada enquanto lutam pelo fim da criação industrial. Segundo seu diretor Jamijn de Boo “Esta é uma notícia fantástica. Isso abrirá as portas para muito mais aprovações de produtos e aproximará o dia em que a pecuária industrial terminará ou será reduzida. E com ela ficam para a história os ônus ambientais que ela acarreta.
Por ProVeg As fazendas de gado são responsáveis por 20% das emissões de gases de efeito estufa. Tudo isso será uma forma de nos ajudar a superar o limite de temperatura acordado internacionalmente de 1,5 grau. Além disso, a produção de carne cultivada é uma forma sustentável de se alimentar e poder atingir economicamente mais população.
Carne de cultura, uma carne com futuro
Segundo a consultoria Mckinsey, ainda faltam alguns anos para sua produção em série. Por enquanto, apontam da consultoria, o desafio é demonstrar viabilidade comercial. Já em 2030, espera-se que o tamanho do mercado de carne cultivada possa chegar a 25 bilhões de dólares.
Estudos ambientais mostram que a carne bovina pode levar a uma redução de 92% na pegada de carbono se a energia renovável for usada no processo de produção. Redução do uso da terra para alimentar o gado de 95% e 78% das necessidades de água, em comparação com a produção convencional de carne bovina.
Espanha inicia produção em 2024
Especificamente em Espanha A empresa JBS, por meio de sua subsidiária BioTech Foods, iniciou as obras de construção de sua primeira fábrica em escala comercial. O objetivo é produzir carne cultivada na Espanha. A planta que ficará localizada em Donostia terminará sua construção em meados de 2024 e poderá produzir 1000 toneladas de carne cultivada por ano.
